4 de março de 2012

Rebelde – A obra oficial (Edição Limitada): Resenha

Olá, queridos e queridas. Eu já tinha dito que voltaria esta semana com força total, trazendo várias resenhas – apesar de que a última, em minha opinião, foi mais uma indicação – sem muito desenvolvimento. Fiz em curto tempo, então não foi exatamente o que quero trazer para vocês.
Hoje venho com uma indicação grande. Já pensava em fazê-la há alguns meses, mas estava sem conteúdo para começá-la. Só tinha alguns livros, mas nada aprofundado que me desse uma “dica” do que fazer.
Este tema será num todo, trazendo uma indicação geral. Todas conhecem o grupo mexicano RBD- não é exatamente uma coisa que se esqueça com facilidade. Pessoalmente, sou fã até hoje, mesmo não existindo mais o grupo ou a novela.  
Mexendo em minha estante, encontrei uma raridade, que foi um dos meus primeiros livros. Ele está acabado, já que na época eu não era apaixonada por livros, e não cuidava muito bem. Sinceramente, eu o comprei mesmo por se tratar do RBD, nada mais. Mas, ainda continua representando o mesmo para mim.

Título: Rebelde – A obra oficial (Edição Limitada)
Ano: 2006
Idioma: Português
Organizador: Paulo Roberto Houch
Diretora de Redação: Andréa Calmon
Edição: Thaise Rodrigues
Redação: Priscilla Sipans, Elba Kriss Ichuta Mamani, Daniella Marcos, Juliana Saporito, Fernanda Di Sciascio e Camila Campanerut
Fotos: Adriana Barbosa, Mônica Antunes e Manoel Carvalho
Produção Fotografia: Luciana Pissinate
Revisão: Juliana Biscardi e Gabriela Seminovas Oliveira
Capa e Diagramação: Arlete Scantamburlo
Editoras: EditoraNovaLeitura, Prestígio Editorial.
Sinopse: Tudo o que você quer saber sobre a novela Rebelde e a banda RBD num livro único e cheio de emoção, que não pode faltar na prateleira de nenhum fã desse fenômeno mundial.



 
Rebelde – A obra oficial (Edição limitada)” é um livro com estilo de revista, que apresenta tudo o conhecimento que pode saber sobre a novela mexicana Rebelde e a Banda RBD, desde o começo ao fim. Trás informações sobre os personagens, detalhes sobre os shows, sinopses das temporadas, prêmios que a banda ganhou em toda sua trajetória, músicas inéditas, fatos inéditos sobre seus respectivos integrantes da banda.  É um relato detalhado de acontecimentos sobre como esta banda se tornou um fenômeno mundial.
Em agosto de 2005, a novela mexicana Rebelde passou a ser transmitida no Brasil, pelo SBT (Sistema Brasileiro de Televisão). Sua existência marcou uma geração inteira, mudando vidas e expectativas. Trouxe pessoas de todas as idades para seu mundo, conquistou desde criança á pessoas da melhor idade. Todas paravam para poder assistir os capítulos, deixavam o que estavam fazendo, e ficavam hipnotizados diante da TV.
O SBT chegou a anunciar -  uns meses antes de a versão mexicana ser transmitida - para a transmissão do Brasil que iria transmitir a versão argentina, Rebelde Way, da novela. Mas, esta foi substituída posteriormente pela produção mexicana. A versão original, Rebelde Way, parecia não ser a melhor opção, e apostaram todas as fichas em Rebelde.
Não poderiam estar mais certos. A produção mexicana foi à novela juvenil mais cara já produzida no México, devido aos custos dos cenários e dos ambientes. Não perdendo o que fora investido, a Televisa (emissora de origem) ganhou mais do que o dobro que gastou. O fenômeno foi tanto que, quando a novela terminou, passou a ser transmitida para países que eram considerados impossíveis, como: Ásia, Indonésia, e muitos outros.


Como o RBD nasceu:

Quando a Cris Morena Group(a emissora que transmitia a novela original da argentina na argentina) vendeu os direitos da novela argentina “Rebelde Way” á Televisa, em 2004, o produtor Pedro Damián já havia escalado o elenco da versão mexicana e mudado alguns nomes de personagens para que a história ficasse mais próxima das características mexicanas. A trama foi, então, chamada de “Ricos y Malcriados” e, depois, de “Rebelde Way” – (way é uma gíria espanhola que significa amigo)
Com a escalação dos demais personagens, novas tentativas de alterações de nomes da trama foram testadas, destacando a opção “Rica y Rebelde” para, mais tarde, ela tornar-se chamada de Rebelde. Como na versão original, fora criado uma banda fictícia. 
O sucesso da banda fictícia mexicana foi tanta no México, que foi impossível não se tornarem uma banda real. Em pouco tempo, não era apenas a novela que se transformou em um fenômeno nos quatro cantos do planeta, mas a banda também. Assim, vários shows foram marcados e vários discos lançados.


O livro-revista conta com detalhes os shows épicos que a banda fez. 
Um resumo de um, para ficarem com gostinho de quero mais:


Nos Estados Únidos:
No dia 18 de março de 2006, mais de 63 mil pessoas lotaram o Los Angeles Coliseum para ver o show épico que a maioria dos norte-americanos nunca tinha ouvido falar. Era o início da turnê nos Estados Unidos para o grupo pop mexicano, RBD. E as milhares de pessoas que foram ao estádio assistir ao show “quebraram” o recorde de público para uma apresentação de música pop latina. Na realidade, foi uma das maiores multidões já registradas no Los Angeles Coliseum em toda história.

A trajetória do grupo é cheia de emoções, dramas, lutas e vitórias. E, claro, muita música. Mas, como apreendemos com a vida, tudo que é bom tem um final. É a coisa natural da vida, nada pode durar para sempre - mesmo que seu fim traga uma tristeza imensa em nosso coração e nos deixe marcas. A marca que esta banda deixou não é simplesmente uma marca que se apague. Ela é eterna. E que nos trás muitas saudades. 

No dia quinze de dois mil e oito, o grupo RBD anunciou seu fim, por meio de uma carta oficial, publicada no site oficial da banda.




Foi um choque para todos os fãs, sem entender o verdadeiro motivo de acabar algo que ainda estava em seu ápice. No ponto mais alto de sua trajetória.
 Os fãs não concordaram, obviamente. Decepcionados, resolveram fazer protestos contra a decisão, que parecia ter sido tomada por "todos" integrantes do grupo e seus produtores. Saíram boatos que nem todos desejavam que a banda acabasse, inclusive Anahí, que teria, posteriormente, pedido aos fãs que protestassem com ela.
"Quero pedir a todos as fãs que não nos deixem sozinho. Estou muito triste e convoco todos a realizarem no dia 23 de agosto uma marcha mundial para que o grupo não se acabe", disse ela, segundo o jornal mexicano El Mañana. " Minha vida é o RBD, não sei o que vai acontecer agora, são coisas do destino e que não estão ao meu alcance" completou, com lágrimas nos olhos azuis.
Sendo reais ou não esses boatos, á verdade é que a banda tinha terminado - mesmo muitos dizendo que era apenas para provocar mais venda de discos, e outros produtos da banda. E logo, eles começaram a odiar Pedro Damián, culpando-o pelo fim da banda. E se era culpado ou não, isso ninguém nunca descobriu. Mas, contradizendo Anahí, o produtor e representante do RBD, fez declarações que vão contra as falas citadas á cima de Anahí. Ele garante que todos os artistas estavam de comum acordo com o desenvolvimento de projetos individuais.
Então, Pedro Damián resolveu escrever uma carta esclarecendo tudo. Segui uma pequena parta:
"Quero deixar claro que não fui eu, nem uma pessoa em específico que tomou a decisão. Foi um acordo do grupo, onde todos os integrantes do grupo concordaram. Não há culpados, não deveria haver, é apenas uma mudança, uma transformação. Faz parte do crescimento." 
Contudo, o grande fato é que fãs de todo o mundo ficaram desolados. Principalmente no Brasil, onde houve grandes protestos. Os fãs se sentiam órfãos, e com o pedido de Anahí, fizeram de tudo que estava em seu alcance.  O dia vinte e três de agosto foi consagrado como o fim do RBD, e até hoje é lamentado. 
Os fãs da banda lotaram a Avenida Paulista, no total estava mais de dois mil fãs no local.
"O mundo inteiro está protestando agora. Combinamos uma manifestação em conjunto com os países da América Latina, da Espanha, da América Central pela internet", explica Romário Pacheco, 18 anos. O protesto foi agendado através de fóruns de discussão e pela comunidade do orkut "Rebelde Original" com mais de 280 mil integrantes.

"A manifestação vai chegar ao ouvido de todos eles, principalmente da Anahí", conta Fernanda Tavares, 14 anos. "Ela que pediu pra gente se reunir. Eles (os integrantes do grupo) não querem o fim da banda, quem quer são os produtores".

De acordo com a organização do evento, cerca de 2500 pessoas estavam reunidas na Paulista para a manifestação. A polícia militar não confirma tais números.
As passeatas contra o fim do RBD aconteceram simultaneamente em várias cidades de todo o mundo. Há rumores de que desde o anúncio do término da união entre Anahí, Christian, Christopher, Dulce Maria, Poncho e Maite,  oito fãs da banda tenham se suicidado. Dois deles no Brasil.



________________________________________________________________________________
É isso por hoje, amores. Espero que tenha gostado, tentei trazer algo que estava no fundo do baú. 
Entre outras curiosidades que contém no livro-revista, mostra várias novelas que são remake's da novela argentina, que deu origem a outras novelas. Sabiam que tem até uma novela brasileira que não foi ao ar, em dois mil e três, do SBT?
 Pois é... Logo eu postarei sobre esse assuntos, suas novelas e suas adaptações. Claro, se vocês quizerem e a Baby me permitir.
Hoje é só. Beijos e mais Beijos da Lah!  

8 comentários:

  1. Rebelde eternamente. O grupo marcou minha infância, de uma maneira que nunca os esquecerei, de uma maneira que nunca mais fui a mesma depois de ver anovela e escutar as canções. Eles realmente foram um grupo épico, nem mesmo o Mexico foi o mesmo depois deles, ficou mais abvirável aos olhos das pessoas. Claro, o Mexico sempre foi um país que tem cantores e atores cheios de talendo. Acho que todos já assistiram uma novela mexica ou já foram fãs de algum cantor mexicano, é impossível não gostar, eles são demais.
    Com sorte, eu encontro o livro, já me apaixonei por ele, quero muito tê-lo, irei guardar de recordação, já que sou colecionadora.

    ResponderExcluir
  2. RBD foi, é, uma banda que sempre trás marcas do passado, uma banda que todos, mesmo que tenha algumas pessoas que dizem que não, gostamos. Eles marcaram nossa vida, nossa história, nossa geração. Algumas pessoas não tem idéia do que isso signfica, só quero ver quando formos velhos e nossos netos perguntarem o que escutavamos quando erámos jovens. Eremos falar cheios de orgulho, assim como nossos avós fazem hoje. Espero que seja assim. Que RBD nunca morra. Porque, se eles estão em nossos corações, mesmo que a banda não exista mais, eles ainda estarão vivos!
    Parabéns pela resenha. Vou comprar p livro e depois de falo o que achei.

    ResponderExcluir
  3. Eu não era muito fã não. Nem mesmo assistia a novela ou o que ver que estes tenham feito, mas lembro que na época, foi uma confusão mesmo, teve até pessoas que morreram. Trágico mesmo. É incrível o que as pessoas são capazes de fazer por seus idolos.

    ResponderExcluir
  4. Eles eram demais mesmo. Já curti muita musica deles, e até hoje eu ainda gosto dos cantores, mesmo solos. Já a novela, eu não assistia não, porque não dava tempo e tais. Mas, acho que vale a pena ter um livro deste para depois relembrar, para voltar a fita.

    ResponderExcluir
  5. Vc tem esse livro se tiver pode vender te pago 65 reais sem frete

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Você vai no mercado livre que tem uma pessoa que o vende por 50 reais incluindo já o frete no valor e se vc for de Minas Gerais você ganha um desconto e tira o frete pode confiar incomendei o meu por lá.

      Excluir
  6. Vc tem esse livro se tiver pode vender te pago 65 reais sem frete

    ResponderExcluir
  7. O livro fala de tudo do começo ao final?

    ResponderExcluir